Os cursos voltados a microempreendedores, que serão lançados em breve na plataforma TIM Tec, abordarão tópicos essenciais para quem vai abrir uma micro ou pequena empresa ou está se formalizando como microempreendedor individual (MEI). Além disso, os alunos conhecerão a história de quatro pequenos empreendedores, entrevistados pelos professores Teco Medina e Alan Edelstein. Os cases mostram o que levou os empreendedores a abrirem seus negócios, como foi essa trajetória e os aprendizados e desafios no caminho.
Um dos entrevistados foi Diego Ximenes, da plataforma 99jobs, que conecta profissionais às oportunidades de trabalho que mais se encaixam em seus perfis. Antes de desenvolver a plataforma, a equipe de Diego realizou pesquisas de mercado para entender as necessidades tanto dos profissionais quanto do setor de RH. O objetivo era construir um negócio que impactasse positivamente a vida dos usuários, e não apenas gerasse lucro. Foi preciso três tentativas para que o negócio desse certo. “Essas formas de errar, de aprender e listar o que você já passou, nada mais são do que o conceito da palavra ‘experiência’. Quantos experimentos você já fez ali para saber o que não fazer depois, o que deu errado”, diz.
Carolina Lima, da loja virtual de cosméticos para mulheres negras Prapreta, teve a ideia de montar seu negócio ao perceber a falta de lojas online voltadas a esse público. Durante 8 meses ela planejou o negócio no papel e fez cursos de empreendedorismo, mas muitas coisas Carolina só aprendeu na prática. Entre elas, que uma das ferramentas mais eficientes para a divulgação da loja é o contato direto com o público por meio das redes sociais e de parceria com blogueiras. “A aposta do mercado segmentado é isso, é você se reconhecer naquilo e entender que aquela empresa valoriza você como consumidora.”
Após trabalhar por 18 anos como motorista de ônibus, Moisés Pena teve em uma situação do cotidiano a inspiração para criar o seu produto: chinelos quadrados. A empresa Kuatro Kantos foi crescendo aos poucos. Começou com uma produção pequena no quintal e a ajuda de revendedoras que ofereciam os chinelos de porta em porta até resultar em uma fábrica própria que chega a produzir 10 mil pares por mês. “Na pesquisa de campo eu já vi que o negócio ia dar certo e entrei de cabeça, sem medo”, relata. Moisés ressalta que não teria conseguido sem a ajuda de seus familiares, especialmente a esposa, que largou o emprego em um banco para se tornar responsável pela gestão financeira da Kuatro Kantos.
A Volare, fabricante de lavatórios portáteis, surgiu da vontade de Gislaine Marcandali de trabalhar por conta própria. Na época, Gislaine era cabelereira e decidiu sair do salão em que trabalhava, mas precisava de um equipamento para que pudesse lavar os cabelos das clientes em suas próprias casas. Ela criou um lavatório portátil, mas o utilizou por pouco tempo – em uma feira de beleza que participou expondo o produto, viu que havia um amplo público interessado. “Eu tive que optar entre esses dois caminhos: ou continuar no atendimento usando o meu produto ou começar a fabricar esse mesmo produto para colegas de profissão”, conta. Ao longo de 10 anos, o negócio se expandiu e agora inclui produtos para outros tipos de profissionais, como dentistas e esteticistas.
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