Do TCC a uma oportunidade de negócio

Do TCC a uma oportunidade de negócio

Empreender na universidade não é tarefa fácil. Mas há inúmeros casos de estudantes que aproveitaram esse momento para transformar suas ideias em oportunidades de negócios. Diversas empresas começaram a ser desenvolvidas enquanto seus fundadores estavam na universidade, como o Facebook, a Microsoft, a Dell e o Buscapé. E também há casos como os de grupos de Academic Working Capital, em que o projeto final ou TCC virou negócio (conheça alguns cases de AWC aqui). Confira três histórias de sucesso – duas, aqui do Brasil:

Dodgeball
O Dodgeball era um aplicativo que misturava rede social e geolocalização: o usuário fazia check-in e recebia notificações sobre amigos e lugares interessantes localizados na mesma região. Ele foi criado em 2003 como projeto final de mestrado de Dennis Crowley e Alex Reinert no Programa de Telecomunicações Interativas na Universidade de Nova York. Dois anos depois, o aplicativo foi vendido ao Google, mas teve suas atividades encerradas em 2009. Crowley não se deu por vencido e, junto com o amigo Naveen Selvadurai, utilizou o Dodgeball como base para lançar outro famoso aplicativo de geolocalização: o Foursquare. Saiba mais.

Pró-corpo
Após sua livraria encerrar as atividades por problemas na gestão, Marisa Peraro decidiu fazer um curso de Administração na Universidade Metodista de Piracicaba, em SP. Como TCC, em 2006, ela elaborou um plano de negócios para uma clínica de estética que ofereceria um serviço de qualidade a preços mais acessíveis do que as concorrentes. Quatro meses após se formar, Marise e seu marido venderam sua moto para colocar o TCC em prática e abrir a primeira unidade da clínica Pró-Corpo. Atualmente, a franquia possui 15 unidades em três estados e gera um faturamento de mais de R$ 20 milhões por ano. Saiba mais.

Mediar
No último ano da graduação em Engenharia de Telecomunicações na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas), Gustavo Lemos apresentou como TCC um protótipo em formato de maquete com etiquetas inteligentes que detectavam o comportamento do consumidor em um supermercado. O produto ganhou um plano de negócios apenas em 2010, quando Gustavo estava cursando pós-graduação em Negócios e Finanças. Com os sócios Cristiano Paranhos e Victor Gollnick, ele fundou a IDXP Analytics (que agora se chama Mediar). O trio recebeu o prêmio de Empreendedor Global do Ano pela IBM em 2012 e levou a sede da IDXP para o Vale do Silício, nos Estados Unidos. Hoje, a Mediar tem clientes nas Américas do Sul e do Norte e na Europa e ainda mantém um escritório em Belo Horizonte-MG. Saiba mais.