Na primeira quinzena de maio aconteceram as primeiras interações entre as 34 equipes escolhidas para fazer parte do programa Academic Working Capital 2019. O Workshop I aconteceu em ambiente online nos dois dias do treinamento e contou com palestras dos coordenadores e coaches do programa, além de muita mão na massa por parte das equipes.
Ao longo de oito palestras, o coordenador do programa, Diogo Dutra, o coach Artur Tavares, mestre em empreendedorismo, e o designer Rodrigo Franco contextualizaram o programa, falaram sobre empreendedorismo científico, cronograma, ferramentas e técnicas de entrevista. As equipes testaram as ferramentas e realizaram as primeiras atividades da etapa do teste de solução, em que eles são provocados a sair da zona de conforto, fazer entrevistas e conhecer o mercado para nortear seus futuros negócios.
No primeiro dia, Diogo Dutra falou sobre empreendedorismo científico e ensinou sobre a importância de transformar as hipóteses iniciais das equipes em fatos, seguindo um diagrama de desenvolvimento de produto. “A mensagem principal para agora é: ‘get out’. Saia do conforto da sala de aula, saia do seu quarto e saia da escola. A gente descobre negócios na prática, conversando com as pessoas”, explica Diogo.
Artur complementou falando sobre segmentação de mercado e a necessidade de descobrir novos nichos para uma possível pivotagem (mudar o rumo do negócio). Já Rodrigo explorou as ferramentas que serão utilizadas durante o percurso, como o aplicativo Slack. Eles falaram também sobre o encaixe entre problema e solução, ou seja, a modelagem entre “quem” as equipes querem atingir, com “o que” eles querem apresentar, além de técnicas de coleta de dados.
No dia 11, as palestras foram mais voltadas aos clientes, segmentação de mercado e técnicas de entrevista. Foram apresentados conceitos importantes como o de beach head market, “cabeça de praia” ou “ponta da praia”, e de user obsession, “obsessão pelo usuário”. As equipes ainda tiveram a oportunidade de escutar sobre a experiência das startups NextCam e Rodiebot, criadas durante AWC 2018 e 2017, respectivamente.
O professor da Universidade de São Paulo e consultor acadêmico de AWC, Marcos Barretto, finalizou: “Estão cansados? Gente vocês não viram nada ainda! A gente está só começando. Essa coisa de ir pra rua, conversar com as pessoas e descobrir o que elas querem é só a primeira parte no programa!”. A partir de agora, as equipes focam nas 100 entrevistas que deverão fazer durante os próximos dois meses. Os grupos voltarão a se reunir no início de julho, na Interação Online I.