A NextCam, startup criada ao longo do programa Academic Working Capital 2018 do Instituto TIM pelos estudantes do curso de engenharia elétrica da UFPR, Adriano Peniche dos Santos e Guilherme Cordeiro Vogt, e o engenheiro Luis Guilherme Dias de Souza, foi a vencedora do Prêmio ENGIE Brasil de Inovação 2019. O prêmio oferecido pela ENGIE, empresa brasileira do ramo de energia, foi entregue dia 6 de junho na 5ª edição do ENGIE Brasil Innovation Day 2019, no Museu do Amanhã, localizado na cidade do Rio de Janeiro.
O foco deste ano era premiar projetos que apresentassem soluções inovadoras na temática “Saúde e Segurança no Trabalho”. Aberto ao público, o evento contou com um painel de discussão com autoridades da área sobre como a inovação e a tecnologia devem contribuir para o tema. “A premiação não era só estudantil e a gente estava concorrendo com players relativamente grandes do mercado. Saber que mesmo com a presença dessas outras empresas nós conseguimos vencer, nos deixa muito felizes”, diz Guilherme Vogt.
“Participar do evento final foi incrível e aumentou ainda mais nossa ansiedade para a viagem para Paris. Pudemos apresentar nossa solução, nossa história e tecer parcerias importantes”, completa o criador da startup. A equipe também apresentará seu produto entre os dias 17 e 21 de junho, na ENGIE Innovation Week, em Paris, o que permitirá que a empresa conheça mais sobre seu mercado consumidor fora do território brasileiro. O prêmio ainda inclui uma parceria com a ENGIE, que trabalhará com a startup durante todo o ano.
Buscando criar uma solução que otimizasse a construção civil, reduzindo custos e aumentando a segurança em canteiros de obra, a NextCam, após um processo de pivotagem durante o programa do Instituto TIM de educação empreendedora, Academic Working Capital (AWC), criou uma câmera inteligente que utiliza IA (Inteligência Artificial) e visão computacional para identificar riscos e, assim, facilitar que ações preventivas sejam tomadas. O software gera relatórios semanais, além de alertas diários via WhatsApp.
Com o encerramento do programa AWC 2018, a startup começa a caminhar com as próprias pernas. Agora com um espaço em um coworking e com os sócios trabalhando integralmente, a equipe está rodando seu quarto piloto e realizando testes desde janeiro deste ano.
“A gente descobriu depois do AWC que algumas coisas que achávamos que seriam triviais não funcionavam”, diz Guilherme que completa: “Se a gente achava que o programa era difícil, ter uma startup sem os mentores do AWC é muito pior. Tivemos que manter uma estrutura muito boa entre nós três para não perder o foco”. Com alguns clientes já interessados, o foco da equipe este ano é finalizar o MVP (Minimum Viable Product, em português “Produto Viável Mínimo”), e fechar mais um contrato, além do firmado com a ENGIE, até o fim do ano.