Crédito da foto: Guilherme Almeida
O Instituto TIM participou do 16º Fórum Internacional Software Livre (FISL16), por meio do projeto Mapas Culturais. O evento foi realizado no Centro de Eventos da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), em Porto Alegre (RS), entre os dias 8 e 11 de julho, e é considerado o maior encontro de comunidades de software livre da América Latina. A coordenação do projeto Mapas Culturais foi convidada a compor um painel com o tema “Como o software livre pode ajudar a democracia?”.
A mesa foi formada por representantes de iniciativas de participação digital que utilizam software livre, assim como Mapas Culturais (acesse o código da plataforma aqui). A coordenadora Lívia Ascava falou sobre a criação do projeto e apresentou suas funcionalidades, usando como exemplo a plataforma Mapas Culturais/SP Cultura e o aplicativo da Virada Cultural 2015, ambos desenvolvidos em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo (SP). Ela ressaltou a importância da colaboração coletiva para reunir um maior número de informações e possibilitar ações mais estratégicas de gestão pública.
Os agentes podem utilizar a plataforma de maneira autônoma. Dessa forma, o Instituto TIM atua como um facilitador e um mantenedor do software, construindo um projeto de governança que siga os conceitos de democracia e liberdade. Durante a sessão de perguntas, Lívia comentou algumas estratégias para aumentar a participação dos usuários, o que ainda é um desafio para todas as iniciativas. Além do painel, a coordenação de Mapas Culturais participou de rodas de conversa sobre cultura digital, software livre e sistemas de participação social que aconteceram durante o evento.
O painel foi moderado pelo ativista do software livre e pesquisador Fabricio Solagna e também teve a participação de Ricardo Poppi, da plataforma Participa.br (Secretaria-Geral da Presidência da República); Marco Konopacki, do projeto Pensando o Direito (Ministério da Justiça); Pedro Brandão, do portal e-Democracia (Laboratório Hacker da Câmara dos Deputados); Rosane Maria Leite, do serviço Login Cidadão (Companhia de Processamento de Dados do Estado do Rio Grande do Sul – PROCERGS); e Henrique Parra, da plataforma Cidade Democrática (Instituto Seva).