A partir do dia 19 de julho recomeçam as atividades da Bateria do Instituto TIM. Durante o segundo semestre, os jovens realizarão 18 encontros e vão se apresentar três vezes para o público geral. Além do tradicional encerramento anual, que acontecerá no dia 29 de novembro, haverá outras duas apresentações que poderão contar com convidados especiais e até profissionais de baterias de escola de samba. A intenção é promover a interação entre os jovens, mostrar o trabalho desenvolvido ao longo do semestre e também aproximar os integrantes da rotina de um percussionista.
A Bateria do Instituto TIM é composta por jovens do Rio de Janeiro, com idades entre 9 e 18 anos. Eles aprendem a tocar instrumentos típicos de uma bateria de escola de samba. A maioria dos participantes é surda, mas também há jovens com cegueira, autismo, déficit cognitivo e que não possuem necessidades especiais. As atividades são elaboradas pelo mestre de bateria, Mangueirinha – que também foi consultor técnico do livro “Bateria na Escola de Samba” – e executadas com o apoio de 6 monitores e um intérprete de libras. A equipe utiliza, entre outras ferramentas, a metodologia “O Passo”, de Lucas Ciaviatto. Cerca de 50 jovens já passaram pela Bateria, só neste ano.
Os jovens se reúnem todos os sábados no Centro Municipal de Referência da Música Carioca Artur da Távola (CMRMC), das 10h30 às 12h30. Os jovens são divididos em grupos, chamados de naipes, organizados com base nos instrumentos escolhidos, entre tamborim, repique, chocalho, caixa e surdos. Ao final de cada aula, os participantes se reúnem para tocar em um ensaio aberto que pode contar com a presença de amigos e familiares.
A última apresentação aconteceu no dia 7 de junho, no encerramento das atividades do primeiro semestre. Compareceram pais e amigos dos participantes e o representante do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) André Araújo – que até gravou a performance da bateria para mostrar aos colegas do BNDES.