O Workshop II do programa Academic Working Capital em 2017 começou em um auditório cheio no prédio da Engenharia Mecânica e Naval da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP). Cerca de 70 estudantes dos 28 grupos participantes desta edição compareceram no primeiro dia do encontro, que aconteceu em 17 de julho. Neste ano, participam grupos de sete estados e do Distrito Federal, sendo 22 grupos compostos por universitários e seis, por alunos de Escolas Técnicas Estaduais de São Paulo.
O workshop teve início com as boas-vindas dadas pelo professor da Poli-USP Marcos Barretto e pelo engenheiro mecatrônico Diogo Dutra, coordenadores de AWC. “É muito bom ver o trabalho de vocês e o amadurecimento de vocês até agora”, comentou Diogo. Cada membro da equipe do programa se apresentou aos grupos, que, em sua maioria, participavam pela primeira vez do workshop presencial – os grupos da 2ª chamada iniciaram em AWC em abril, com o Workshop Online I. Diogo mencionou o feedback positivo que o programa recebeu na reunião do Conselho Consultivo de AWC, realizada no início do mês. “O que vocês estão vivendo, o que estamos fazendo com esse programa é algo único no Brasil.”
Após apresentar os números gerais das edições anteriores e da atual de AWC, Diogo parabenizou os grupos pelo trabalho no primeiro semestre, que já resultou em mais de 1,4 mil entrevistas com potenciais clientes e usuários e 62 experimentos de valor realizados. Além disso, dois grupos já têm contratos prestes a serem fechados com um cliente cada. Com a fase de teste de problema já consolidada, o Workshop II deu início à fase de teste de solução. O objetivo é pensar em como o produto será desenvolvido para, após o workshop, fazer o pedido de compra dos materiais necessários e criar um protótipo de função crítica.
Para isso, os grupos vivenciaram as quatro primeiras fases da metodologia Design Sprint, desenvolvida pelo Google Ventures, que reúne profissionais de diversas áreas para analisar a solução e propor melhorias. A equipe de AWC convidou um time de profissionais para contribuir com os grupos nesse processo: o cofundador da startup InfoPrice, Leonardo Monteiro; o fundador da empresa Tegris, Rafael Gonçalves; o professor do Insper Marcelo Hashimoto; o consultor da empresa Nave à Vela Rafael Sanchez; e a designer UX/UI da Fundação para o Desenvolvimento Tecnológico da Engenharia (FDTE), Jessica Tarasoff.
Os grupos foram divididos em cinco crews, de acordo com os desafios tecnológicos de seus produtos. Na primeira fase, “Entender”, cada grupo apresentou seu produto para sua crew, e os colegas, junto com a equipe de AWC e os convidados, levantaram dúvidas e pontos críticos do projeto. Na fase “Definir”, os grupos organizaram e escolheram os pontos críticos mais relevantes para discutir com os colegas. Em seguida, na fase “Divergir”, os estudantes pensaram em oito ideias cada para ajudar os grupos de sua crew a solucionar os desafios selecionados. Fora das crews, os grupos elaboraram três estratégias diferentes para resolver os pontos críticos e desenvolver um protótipo. Na fase final, “Decidir”, as crews se reuniram novamente para ajudar os grupos a escolher a estratégia que será adotada.
O Workshop II continua nos dias 18 e 19 de julho – acompanhe a cobertura pelo site e pelo Twitter.