AWC: Empreendedores apresentam o problema que vão resolver no Pitch Day
Para que uma solução tenha quem a compre, ela precisa atender um problema de mercado. Por isso, um dos princípios básicos do programa Academic Working Capital é que as soluções resolvam necessidades reais. A etapa final do AWC em 2020 focou justamente na validação do problema que as startups se propõem a resolver, com as atividades do Workshop II, em 28/11, e o Pitch Day, em 05/12.
Esses eventos marcam uma transição de fase, quando os jovens saem da etapa de busca do problema e entram na fase de construção da solução. “O que a gente vai fazer daqui até o fim do ano é pensar se esse segmento tem o tamanho que interessa para começar”, explicou o professor Marcos Barretto, coordenador acadêmico do AWC. Nessa direção, os grupos montaram suas apresentações para o Pitch Day durante o Workshop II, com o objetivo de validarem o processo de busca do problema e as conclusões levantadas até agora.
O mentor Lucas Moreira abordou a importância de explorar a jornada individual e a evolução do projeto para a construção da narrativa do problema. Leandro Queiroz explicou o que é pitch, sua estrutura e temas a serem abordados, entre outras dicas e cuidados que os estudantes deveriam levar em consideração. Já o especialista em User Experience Getulio Lima complementou as falas de Lucas e Leandro com uma palestra sobre storytelling e os diferentes tipos de narrativa. “Quando você conta uma história para um público geral, você tem que ser o mais claro possível, não pode criar enroscos, nem dualidades.”
Ainda durante o Workshop II, as equipes foram divididas em dois grupos e apresentaram seu pitch do problema a convidados, numa experiência preparatória para o Pitch Day. A Banca 1 era formada por Laura Gurgel, Chief of Hubs Operations na Ozonean Group e avaliadora de pitch no Shark Tank Brasil; Marcelo Scolari, CEO e fundador da startup XTrainingBrasil; e Pedro Fornari, CEO e cofundador da startup Kartado, alumni AWC 2017. A Banca 2 era formada por Fabio Souza, gestor do programa Startup SP, do Sebrae; Daniel Godoy, CEO da startup Apponte.Me; e Robson Quero, CEO e cofundador da startup Binahki, alumni AWC 2019.
Com os feedbacks dos especialistas em mente, os estudantes tiveram uma semana para aprimorar seus pitchs. No sábado seguinte, no Pitch Day, cada equipe teve 3 minutos para o pitch e 2 minutos para receber feedbacks da banca, formada por Márcio Lino, diretor de Environmental, Social & Governance da TIM; Rodrigo Franco, Head de Design na venture builder Caos Focado, ex-Head de Aceleração do AWC; e Thalita Braga, CEO da Gaia Green Tech e alumni AWC 2019. Como o pitch tinha um formato mais construtivo, os convidados eram pessoas que conhecem a fundo tanto empreendedorismo, quanto o processo do AWC.
“A gente está tentando fazer provocações que são importantes para vocês amadurecerem sua solução, amadurecerem a conexão entre a solução e a dor que estão querendo resolver”, explicou Marcio Lino. “Dá até uma energizada ver boas ideias e falar ‘que legal que a gente tem pessoas que estão olhando soluções para a gente ter um mundo mais próspero e seguro’”, completou Thalita.
Após o Workshop II e o Pitch Day, os estudantes participam de mais uma flipped em 2020 antes de entrar em recesso. As atividades serão retomadas em janeiro de 2021.