AWC: usuário é foco do 2º dia

AWC: usuário é foco do 2º dia

O foco de todas as atividades do segundo dia do Workshop I do programa Academic Working Capital, em 14 de julho, foi a experiência do usuário (veja como foi o primeiro dia). Renato Freitas, um dos criadores do aplicativo 99Taxis, deu a palestra de abertura no auditório do prédio da Engenharia Mecânica e Naval da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), reforçando a importância de pensar no público-alvo para desenvolver o produto.

“Todas as decisões da empresa são pensadas em como impactar o usuário”, disse o diretor de tecnologia. Ele compartilhou com os estudantes participantes do programa os acertos e erros de sua trajetória como empreendedor no 99Taxis e na rede social acadêmica Ebah. O bom relacionamento tanto com os taxistas quanto com os clientes fez a diferença para o crescimento do 99Taxis. “Nós mesmos ensinamos os taxistas a baixar e utilizar o aplicativo. Nosso entendimento era de que precisávamos fazer um aplicativo com uma usabilidade muito boa e difícil de errar”, afirmou.

A palestra seguinte teve como tema Design Thinking, método para a criação de produtos e serviços de forma criativa e orientada ao usuário. O engenheiro mecatrônico Lucas Torres, um dos consultores de AWC, explicou que as demandas dos usuários são variadas e complexas, por isso é essencial entender como as pessoas usam seu produto. Ele apresentou processos de Design Thinking que os participantes precisariam desenvolver e orientou as equipes a pensar em perguntas para fazer a seus stakeholders.

Após o almoço, os estudantes conheceram algumas lições para empreendedores de Paul Graham, investidor norte-americano e fundador da aceleradora Y Combinator. Artur Vilas Boas, membro do Núcleo de Empreendedorismo da USP (NEU) e um dos monitores de AWC, e Miguel Chaves, sócio da consultoria em inovação e design CAOS Focado, se basearam em ensaios escritos por Graham para selecionar os principais conselhos e apresentaram casos de sucesso de startups que começaram no NEU.

Em seguida, as equipes fizeram pesquisas com possíveis stakeholders de seus produtos, traçaram a experiência que eles podem ter como usuários e pensaram nos atributos de design baseados nas necessidades do público-alvo. Os monitores contribuíram com a pesquisa indicando especialistas nas áreas de cada projeto para os estudantes entrevistarem por telefone ou pessoalmente. No final do dia, os grupos compartilharam com os colegas e monitores como foram as primeiras entrevistas, como definiram as jornadas dos usuários e os problemas e soluções encontrados.

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